O financiamento estudantil é, muitas vezes, a alternativa mais viável para quem tem o sonho de se formar no Ensino Superior. Existem diversas opções com condições diferenciadas, o que facilita consideravelmente o ingresso em um curso de graduação ou até de pós-graduação.

O financiamento é um tipo de empréstimo que pode ser pago após a formação acadêmica, quando o indivíduo já está empregado. No entanto, a depender da modalidade e, principalmente, da faculdade, também há a possibilidade de conseguir uma bolsa total ou parcial, o que alivia o custo da mensalidade.

Leia o post e descubra como funciona, como escolher e quais são as melhores vantagens do financiamento estudantil!

O que é financiamento estudantil?

O financiamento estudantil consiste em um programa de empréstimo que auxilia os estudantes a pagarem as mensalidades da faculdade. Um tipo bastante conhecido é o FIES (Fundo de Financiamento Estudantil), criado pelo Ministério da Educação (MEC).

Ao solicitá-lo, o aluno fica responsável por pagar todo ou parte do valor das mensalidades. Ao longo do curso, portanto, o discente acumula uma dívida que pode ser paga durante os estudos ou após a conclusão da faculdade. No entanto, isso vai depender muito do tipo de programa escolhido.

O serviço também pode ser oferecido pela própria instituição de ensino em parceria com um banco ou ainda com o Governo Federal. Também existem linhas de crédito que são voltadas para novos alunos, mas essa alternativa conta com regras específicas para a participação e costuma ser mais difícil de se encontrar.

Os programas de financiamento estudantil podem ser públicos ou privados. É importante conhecer as características de cada modalidade para tomar uma boa decisão antes de ingressar em uma instituição de Ensino Superior e optar por um curso.

Como funciona?

Os programas de financiamento estudantil costumam funcionar como um tipo de empréstimo, em que o aluno deve se responsabilizar e comprometer-se a pagar a dívida. O financiamento pode incluir cursos de graduação, de pós-graduação e MBA.

O processo de inscrição e de participação varia de uma instituição para outra. O financiamento privado, por exemplo, pode dispensar pré-requisitos que são comuns nos públicos. De qualquer maneira, é bem fácil encontrar opções de crédito estudantil em bancos.

O financiamento pode ser total ou parcial, e o benefício, muitas vezes, é utilizado em conjunto com bolsas de estudo. Em grande parte dos casos, os bancos realizam uma análise de crédito e, se o candidato for aprovado, concedem o valor equivalente aos semestres do curso escolhido.

A renovação pode ser negociada e feita a cada novo período. As condições de pagamento podem variar bastante a depender da faculdade e do banco. Portanto, é essencial que o contrato de financiamento estudantil seja feito em uma instituição confiável e transparente.

Quais são os principais tipos de financiamento?

Atualmente, o aluno encontra algumas opções de financiamento estudantil para dar início aos estudos no Ensino Superior. Um dos programas mais conhecidos é o FIES, oferecido pelo Governo Federal em parceria com a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. O FIES concede linhas de crédito com condições exclusivas para quem deseja ingressar em uma faculdade.

Outra possibilidade é o financiamento por meio dos bancos, o que amplia as possibilidades de acesso. No entanto, para participar, o estudante deve ter vínculo com a instituição e passar por uma avaliação de crédito. Caso você tenha o nome negativado, por exemplo, as chances de conseguir um financiamento desse tipo são reduzidas.

Algumas faculdades, como dito, também contam com programas de financiamento estudantil em conjunto com a oferta de bolsas de estudo. Os critérios de participação variam de uma instituição para outra, mas, em geral, os alunos são classificados por ordem de desempenho no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).

Antes de escolher uma modalidade de financiamento, é essencial considerar os pré-requisitos e as facilidades que cada programa oferece. Ao se matricular na faculdade, vale a pena também analisar quais são as condições exigidas para iniciar o quanto antes a jornada no Ensino Superior.

Quem pode pedir um financiamento estudantil?

Isso dependerá do financiamento estudantil desejado, pois cada tipo tem seus critérios e perfis atendidos. Por exemplo, no FIES, o interessado tem que ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média igual ou superior a 450 pontos. E atenção: a redação não pode ter zerado.

Também é preciso observar, nas disposições do programa, as faixas de renda familiar mensal bruta e o grau de comprometimento desse valor per capita com encargos educacionais. Dessa forma, será possível obter 50%, 75% ou 100% de financiamento.

Além do mais, a graduação presencial desejada precisa ter avaliação positiva no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), sendo ofertada por uma instituição de ensino superior que participa do programa. Também necessita atender a outras exigências do FIES.

Normalmente, os critérios para solicitar um financiamento estudantil envolvem renda, além de desempenho mínimo em algum exame ou método de avaliação. Também se considera o fato de o estudante ter sido bolsista em escola particular ou ter estudado em escola pública. Mas há casos em que um ou mais desses requisitos podem não ser considerados, como em financiamentos de bancos.

Como escolher um financiamento estudantil?

Para acertar na escolha do financiamento estudantil, é importante ter alguns cuidados. O primeiro deles é avaliar se o serviço oferece benefícios diferenciados e uma taxa de juros atualizada e adequada para o seu bolso.

A instituição que o oferta também deve ser confiável e segura, além de ser transparente em seus procedimentos. Verifique também quais são os canais de atendimento aos quais você terá acesso após fechar o contrato.

Além das condições de pagamento, outro critério a ser considerado é a qualidade da faculdade vinculada ao financiamento. Em alguns casos, por exemplo, a taxa de juros pode ser reduzida ou, até mesmo, eliminada, quando a instituição de ensino conta com parcerias para fornecer o serviço a seus alunos.

Quais são os passos necessários para conseguir um?

Antes de solicitar um financiamento estudantil, vale a pena considerar se você é capaz de arcar com os valores da mensalidade. Até porque o financiamento vai gerar uma dívida, que pode ser paga gradualmente, durante ou após o término do curso.

De qualquer maneira, é fundamental ser criterioso no momento de escolher um programa. Você deve reunir toda a documentação necessária para a solicitação do financiamento e manter-se atento em relação aos prazos de entrega.

Outra dica é contar com um garantidor ou avalista, que deve apresentar uma faixa de renda mínima e um grau de parentesco adequado, de acordo com as regras do programa. Antes de solicitar o financiamento, é importante se planejar financeiramente para que as parcelas caibam no seu bolso.

Pesquisar as opções disponíveis oferecidas pela faculdade em que você deseja estudar também é fundamental. Em alguns casos, ela pode ter parcerias com as instituições de crédito estudantil, o que facilita consideravelmente o processo para o aluno.

Quais são as vantagens?

São inúmeras as vantagens de ingressar no Ensino Superior com um programa de financiamento estudantil. O discente não precisa se preocupar em pagar as mensalidades e, em alguns casos, a dívida pode ser quitada apenas após a conclusão do curso.

Outro benefício tem relação com a taxa de juros, que é significativamente mais baixa do que um empréstimo convencional. Quando o aluno opta por um programa da própria faculdade, inclusive, essas taxas podem ser quase eliminadas, como dito, pois as parcerias firmadas entre as instituições favorecem a permanência do estudante.

A facilidade de contratação também é outra vantagem que atrai muitas pessoas. Em geral, são exigidos pré-requisitos, critérios e condições básicas para o ingresso no programa, pois a ideia é justamente agilizar o processo e possibilitar a entrada mais rápida na faculdade.

Quando começa o pagamento do financiamento?

Novamente, isso dependerá do tipo de financiamento contratado. Por exemplo, no FIES, o pagamento varia conforme a edição do programa e a época em que o contrato foi assinado. Entenda!

Contratos assinados até 2017

Quem aderiu ao FIES até 2017 recebeu um prazo de carência de 18 meses para pagar o financiamento após se formar (fase de carência). Note que isso diz respeito ao valor principal do crédito, pois os juros deveriam ser pagos a cada três meses. Aliás, isso também era necessário durante a realização do próprio curso (fase de utilização).

Após um ano e meio da fase de carência, vem a fase de amortização. Nesse caso, o saldo devedor do estudante é parcelado em até 3 vezes o período financiado do curso (duração regular). Se a graduação durou 4 anos, então terá até 12 anos para pagar.

Contratos firmados de 2018 em diante

A partir de 2018, o aluno que conseguir o financiamento deverá pagar mensalmente o chamado valor de coparticipação. Ele está relacionado à parcela não financiada dos encargos educacionais. Isso é feito diretamente ao agente financiador.

Depois de terminar o curso, o aluno fará a amortização do saldo devedor do financiamento conforme a sua realidade financeira. Em outras palavras, a parcela da amortização variará conforme a renda.

Quando não tiver renda, ele deverá pagar somente um pagamento mínimo (taxa de coparticipação). Lembrando que ao conseguir um trabalho formal, o pagamento poderá ser descontado em folha, chegando a até 10% da renda. O prazo para quitação pode se estender até 14 anos.

Outros financiamentos

A época de pagar cada financiamento depende do tipo de programa e do contrato assinado. Por exemplo, há modalidades em que o estudante paga metade do financiamento enquanto frequenta as aulas e a outra metade depois de concluir o curso. Outro ponto importante é que em quase todos os casos o montante não financiado deve ser pago diretamente à faculdade, também durante a graduação.

Quais são as novidades a respeito do financiamento estudantil?

É importante ficar atento às novidades e mudanças nas regras dos principais financiamentos estudantis, como o FIES. Em 2018, como visto anteriormente, passou a vigorar o chamado Novo FIES, com regras diferentes de sua versão pregressa. Ele foi dividido em três modalidades, sendo a primeira mais similar ao que havia antes. Para participar, deve-se ter limite de renda per capta familiar de até 3 salários-mínimos. Vale destacar que a taxa é de juros zero.

As demais modalidades (II e III) correspondem ao Programa de Financiamento Estudantil (P-FIES), com condições especiais para quem tem renda maior. Vale reforçar que não requerem nota no ENEM como critério de seleção.

Outra novidade recente foi a aprovação de uma medida provisória prevendo abatimento ou desconto de até 99% na renegociação de dívidas do programa. Além disso, novos modelos de financiamento podem surgir, abarcando até mesmo quem já tem um financiamento, de modo a permitir a combinação de dois tipos desse crédito. Portanto, é recomendado pesquisar frequentemente sobre o tema.

Além do mais, antes de escolher uma instituição para iniciar os estudos no Ensino Superior, é muito importante avaliar se a unidade oferece a possibilidade de financiamento estudantil. A Faculdade Arnaldo, por exemplo, trabalha com algumas opções, visando facilitar o ingresso dos estudantes.

Por isso, entre em contato com a nossa equipe agora mesmo e entenda como podemos ajudar você a iniciar os estudos no Ensino Superior!