Você quer melhorar o seu desempenho nos estudos e alcançar seus objetivos acadêmicos? Então, saiba que conhecer diferentes métodos de estudos pode auxiliar a manter o foco e a concentração e, consequentemente, levar você a melhores resultados na sua rotina de aprendizado.

Neste post, vamos apresentar algumas técnicas comprovadas que vão ajudá-lo a aprender mais e melhor. Por isso, se você quiser experimentar alguns métodos novos e descobrir como eles podem contribuir com o seu cronograma, confira!

1. Leitura de obras literárias

A leitura de obras literárias é uma das melhores formas de ampliar o seu vocabulário, desenvolver o seu senso crítico, estimular a sua criatividade e enriquecer a sua cultura. Além disso, esse tipo de leitura pode aprimorar a sua capacidade de compreender melhor os contextos históricos, sociais e políticos que influenciaram os autores e as suas obras.

Mas como escolher as obras literárias mais adequadas para os seus objetivos? E como aproveitar ao máximo a sua leitura? Aqui vão algumas dicas valiosas:

  • escolha as obras literárias conforme o seu nível de conhecimento e interesse;
  • faça uma pesquisa prévia sobre o autor e o contexto da obra;
  • leia com atenção e tome nota dos pontos mais importantes;
  • faça uma análise crítica da obra;
  • relacione a obra com outras áreas do conhecimento.

Seguindo essas dicas, você transformará a leitura de obras literárias em um ótimo método de estudo para você aplicar. Você vai perceber como a sua capacidade de leitura, interpretação e argumentação vai melhorar significativamente.

2. Técnica Pomodoro

Esse é um dos métodos de estudos, que consiste em dividir o tempo em blocos de 25 minutos, com intervalos de 5 minutos entre eles. Essa técnica foi criada por Francesco Cirillo, um estudante italiano que usou um cronômetro em forma de tomate (pomodoro, em italiano) para medir seu tempo de estudo.

A técnica tem vários benefícios para quem quer melhorar sua forma de estudar. Ela ajuda a manter o foco, a evitar distrações, a aumentar a produtividade, a reduzir o estresse e a melhorar a memória. Além disso, é fácil de aplicar e não requer nenhum recurso especial, apenas um cronômetro e uma lista de tarefas.

Para aplicar, basta seguir estes passos:

  • Escolha um conteúdo que você precise estudar — pode ser uma matéria, um capítulo, um exercício específico, etc.
  • Coloque o cronômetro para 25 minutos, dê play e inicie os estudos — nesse tempo, foque apenas em estudar e evite qualquer tipo de distração
  • Quando o cronômetro finalizar, pare por 5 minutos — aproveite esse tempo para ir ao banheiro, alongar, tomar água
  • Repita os passos anteriores até completar quatro blocos de 25 minutos — a cada quatro blocos, faça uma pausa mais longa, de 15 a 30 minutos
  • Continue o ciclo até terminar sua tarefa ou seu tempo de estudo

3. Estudo mnemônico

O estudo mnemônico é uma técnica que ajuda a memorizar informações de forma mais fácil e divertida. Nela, você aprende usando associações mentais entre as informações que quer memorizar e outras que já conhece.

Essas associações podem ser visuais, auditivas, emocionais, lógicas ou criativas. O objetivo é facilitar a retenção e a recuperação das informações na hora da prova ou da aplicação prática.

Por exemplo, se você quer memorizar os nomes dos planetas do sistema solar na ordem correta, você pode usar uma frase como “Minha Vitrola Tem Muitos Jingles Sem Uma Nota” (M-V-T-M-J-S-U-N). Cada letra inicial da frase corresponde a um planeta:

  1. Mercúrio;
  2. Vênus;
  3. Terra;
  4. Marte;
  5. Júpiter;
  6. Saturno;
  7. Urano;
  8. Netuno.

Assim, fica mais fácil lembrar dos nomes e da ordem dos planetas do que se você tentasse decorar sem nenhuma associação.

4. Gravações de áudio

As gravações de áudio estimulam o seu sentido auditivo, que é um dos mais importantes para a aprendizagem. Ao escutá-las, você está ativando o seu cérebro e reforçando as conexões neurais que armazenam as informações.

Além disso, elas facilitam a revisão do conteúdo, aumentam a sua motivação e o seu interesse pelo assunto e melhoram a sua capacidade de explicar o que acabou de aprender.

Para praticar, siga algumas dicas:

  • faça revisões do conteúdo recém-estudado, explicando o que aprendeu em áudio;
  • se for preciso, anote os tópicos mais importantes para não esquecer;
  • caso você trave em meio ao áudio, releia a informação e tente novamente;
  • revisite periodicamente os áudios já gravados sobre o conteúdo;

5. Testes práticos

Os testes práticos são aqueles exercícios que simulam as condições de uma avaliação real, como provas, vestibulares ou concursos. Eles servem para verificar o seu nível de conhecimento sobre um determinado assunto, identificar as suas dificuldades e reforçar a sua memória.

Eles podem ser feitos de diversas formas, como:

  • responder questões de provas anteriores ou simulados online;
  • fazer resumos ou mapas mentais do conteúdo estudado e depois tentar reproduzi-los sem consultar o material;
  • explicar o que você aprendeu para alguém ou para si em voz alta;
  • criar perguntas sobre o tema e tentar respondê-las sem olhar as anotações.

O ideal é que os testes práticos sejam feitos com frequência, preferencialmente logo após estudar um tópico, e depois revisados periodicamente. Assim, você evita o esquecimento e consolida o seu aprendizado.

6. Mapa mental

Você já ouviu falar em mapa mental? É uma técnica de estudo que pode te ajudar a organizar e memorizar melhor as informações e visualmente.

Um mapa mental representa graficamente as ideias e os conceitos relacionados a um tema central. Ele funciona como um diagrama, que parte de uma palavra-chave ou de uma imagem no centro da folha e se ramifica em tópicos e sub-tópicos, formando uma estrutura em forma de árvore.

Faça da seguinte forma:

  1. Defina o tema central do seu mapa mental: escreva ou desenhe no centro da folha o assunto que você quer estudar ou revisar;
  2. Identifique os principais tópicos relacionados ao tema central: esses tópicos serão os ramos principais do seu mapa mental;
  3. Adicione os subtópicos aos ramos principais: esses sub-tópicos serão os ramos secundários do seu mapa mental;
  4. Revise o seu mapa mental e verifique se ele está completo e coerente;
  5. Por fim, use o seu mapa mental como uma ferramenta de estudo ou revisão: você pode consultar o seu mapa sempre que quiser relembrar as informações sobre o tema central.

Ainda não sabe qual dos métodos de estudos utilizar? A melhor maneira de descobrir qual é o meio ideal de estudos a ser usado na sua rotina é experimentando. Então, encaixe cada uma dessas opções no seu cronograma e analise o quanto eles contribuem para a sua aquisição de novos conhecimentos.

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